"Esta expansão garante que os consumidores de todo o país podem agora receber produtos da vasta seleção de produtos da Temu em toda a rede CTT, incluindo em mais de 1.000 cacifos de encomendas da Locky", disse a empresa em comunicado divulgado pelo ECO.

A parceria com a Temu começou em novembro de 2023, quando os CTT se revelaram o "parceiro exclusivo para entregas Temu no mercado português". Na altura, nada foi mencionado sobre as regiões autónomas.

"Desde que estabelecemos a nossa parceria com os CTT", escreve um porta-voz da Temu, "temos vindo a melhorar continuamente o nosso serviço para os clientes portugueses". "Ao alargarmos a nossa cobertura de entrega a estes territórios insulares, estamos a garantir que todos os clientes portugueses, independentemente da sua localização, possam usufruir do mesmo acesso conveniente às diversas ofertas de produtos na nossa plataforma".

A Temu entrou em Portugal em maio de 2023, recordam os CTT, e convidou vendedores locais em vários mercados para a plataforma. Portugal ainda não está incluído, mas os CTT dizem que "com mais vendedores locais, a Temu oferecerá uma seleção ainda mais ampla e variada de produtos para atender às preferências e necessidades dos consumidores, ao mesmo tempo que apoia as empresas locais".

A empresa asiática tem tido sucesso com os seus produtos baratos, não só em Portugal mas também na União Europeia. Mas a Comissão Europeia tem mostrado vontade de travar o crescimento deste tipo de plataformas, propondo, por exemplo, a eliminação da isenção de direitos aduaneiros aplicada a encomendas de valor inferior a 150 euros.