“Eu diria que dentro de cinco, seis, sete anos poderemos estar a pensar em obras no terreno e adquirir material circulante”, afirmou Miguel Pinto Luz.
O governante falava à comunicação social no final da cerimónia de assinatura do protocolo para a elaboração do projeto de expansão do Metro para a Costa da Caparica e Trafaria, passando por Santo António e São João, assinado entre a Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, o Metropolitano de Lisboa e os Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).
Este novo troço, que adicionará aproximadamente 6,6 quilômetros à rede atual e permitirá uma conexão direta ao transporte fluvial, visa reduzir a dependência do transporte individual, respondendo assim ao compromisso de Portugal de alcançar a neutralidade carbônica em 2050.
“Hoje não lançamos o Metro Sul do Tejo, lançamos estudos e pretendemos, nos próximos três anos, apresentar esses estudos”, com o valor do investimento incluído, disse Miguel Pinto Luz.
De acordo com o Ministro da Infraestrutura e Habitação, o governo tem uma visão integradora de uma cidade de duas margens que não pode ser desenvolvida apenas na margem norte.
“Agora vamos realizar esses estudos rigorosamente para que não haja dúvida alguma para que todos os atores políticos no futuro não venham desfazer o que um grande consenso amplo está definindo hoje”, explicou.