Após três anos de trabalho, a Associação Portuguesa de Pavimentação, com mais de 50 pavimentadoras, a colaboração de 8 municípios — Braga, Estremoz, Faro, Funchal, Lisboa, Ponta Delgada, Porto de Mós e Setúbal e o apoio de mais de 20 instituições públicas e privadas nacionais — concluiu o processo de candidatura à UNESCO, com o objetivo de preservar e promover esta arte, que está em risco de extinção, lê uma imprensa comunicado enviado à redação.

Com o tempo, a calçada portuguesa se consolidou não apenas como uma das principais referências culturais, identitárias e estéticas do território nacional — continente e ilhas — mas também como um elemento fundamental da paisagem urbana, contribuindo para a identidade do espaço, história e cultura portuguesas
.A Associação realizou a preparação da aplicação da Arte e do Know-how da Pavimentação Portuguesa ao Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, com o objetivo de valorizar o conhecimento, o know-how e o domínio de pavimentadores e outros artistas plásticos que transportaram essa técnica ao longo dos anos. Hoje, está espalhada por várias partes do mundo como uma marca cultural portuguesa, com uma presença especial no Brasil e em outros países com os quais Portugal mantém intercâmbios culturais, confirmando sua relevância universal
.Esta candidatura serve também como um apelo às entidades públicas, nacionais e locais, para que se comprometam com a preservação e promoção desta arte que deve ser assumida como um ativo estratégico para a afirmação de Portugal.
Sobre a Associação Portuguesa de Pavimentação
A AssociaçãoPortuguesa de Pavimentação, criada em 2017 por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, tem a missão de proteger, valorizar e promover (nacional e internacionalmente) a Pavimentação Portuguesa como patrimônio cultural e identitário de Portugal. Seus membros são o Município de Lisboa, o Município de Porto de Mós, a ASSIMAGRA — Associação Portuguesa da Indústria de Recursos Minerais, a Universidade de Lisboa, a UCCLA — União das Capitais de Língua Portuguesa e o Grupo Português da Associação Internacional para a Proteção da Propriedade Intelectual
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