De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística(INE), face a agosto de 2023, a variação mais intensa foi registada no Oeste e Vale do Tejo (13,2%), não se registando decréscimos em nenhuma região.
Comparativamente a julho deste ano, a Região Autónoma dos Açores apresentou o aumento mais significativo face ao mês anterior (3,5%), não tendo sido registada qualquer diminuição.
Em agosto, foram realizadas cerca de 31,7 mil avaliações bancárias, o que representa um decréscimo de 2,7% face ao mês anterior e um aumento de 29,0% em termos homólogos.
No caso dos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária foi de 1.850 euros por m2, tendo aumentado 8,4% face a agosto do ano passado.
Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.461 euros/m2) e no Algarve (2.192 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (1.213 euros/m2).
A Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento homólogo mais significativo (13,8%), não se registando qualquer decréscimo.
Comparativamente ao mês anterior, o valor de avaliação dos apartamentos aumentou 1,8%, tendo a Região Autónoma dos Açores registado o maior acréscimo (4,6%) e a Madeira o maior decréscimo (-0,3%).
O valor mediano de avaliação dos apartamentos T1 aumentou 40 euros, para 2.393 euros/m2, o dos apartamentos T2 aumentou 42 euros, para 1.895 euros/m2, e o dos apartamentos T3 aumentou 23 euros, para 1.642 euros/m2.
No seu conjunto, estas tipologias representaram 93,0% das avaliações de apartamentos efectuadas em agosto.
No caso das moradias, o valor mediano de avaliação bancária foi 1 297 euros/m2, um aumento de 8,4% face a agosto de 2023.
Os valores mais elevados foram registados na Grande Lisboa (2 420 euros/m2) e no Algarve (2 388 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (1 019 euros/m2 e 1 028 euros/m2, respetivamente).
A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (25,3%), tendo o menor sido registado no Alentejo (0,8%).
Face ao mês anterior, o valor de avaliação das moradias aumentou 1,2%, tendo a Região Autónoma dos Açores registado o maior crescimento (3,0%) e nenhuma diminuição.
O valor mediano das moradias com dois quartos aumentou 26 euros para 1.301 euros/m2, o das moradias com três quartos aumentou 16 euros para 1.266 euros/m2 e o das moradias com quatro quartos aumentou sete euros para 1.360 euros/m2.
No seu conjunto, estas tipologias representaram 88,8% das avaliações de imóveis efectuadas no período em análise.
Em agosto, a Grande Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira, a Península de Setúbal e o Litoral Alentejano apresentaram valores de avaliação superiores à mediana nacional em 47,6%, 33,9%, 15,9%, 13,3% e 10,3%, respetivamente.
O Alto Alentejo, Beiras e Serra da Estrela e o Alto Tâmega e Barroso foram as regiões que apresentaram os valores mais baixos em relação à mediana do país (-50,4%, -46,2% e -45,9%, respetivamente).