No final de 2024, as casas anunciadas para arrendamento receberam, em média, 21 contactos antes de saírem do mercado, revela a análise de dados realizada pelo idealista. No entanto, em comparação com o mesmo período de 2023, o número de contactos por anúncio diminuiu 33% (na altura recebiam 32 contactos, em média), o que pode estar relacionado com o aumento da oferta de casas no mercado de arrendamento português.

"Estes números revelam que a pressão de contactos para anúncios de casas para arrendar continua elevada, apesar de ter diminuído no quarto trimestre do ano", afirmou Ruben Marques, porta-voz do idealista. Esta diminuição "não indica que há menos famílias à procura de casa para arrendar, mas sim que há mais imóveis disponíveis no mercado, até porque a oferta de imóveis no mercado de arrendamento aumentou 59% em 2024. No entanto, os preços continuam elevados e fora do alcance da maioria dos portugueses", conclui.

A cidade portuguesa onde os anúncios tiveram mais manifestações de interesse no final de 2024 foi Santarém, registando uma média de 37 contactos por cada casa colocada no mercado de arrendamento, seguida de Portalegre (35) e Setúbal (32).

Abaixo da média de 30 contactos por anúncio de casas para arrendar estão Bragança (26), Leiria (24), Ponta Delgada (24), Guarda (22), Faro (22), Vila Real (21), Beja (20), Coimbra (20) e Castelo Branco (20).

Com uma média de menos de 20 contactos por anúncio de casas para arrendar, encontram-se as cidades de Lisboa (19), Évora (18), Braga (18), Funchal (18), Viseu (18) e Aveiro (17). As cidades que receberam menos contactos, em média, foram Porto (12) e Viana do Castelo (11). No entanto, é de salientar que o baixo número de contactos por casa para arrendar pode estar relacionado com a maior oferta nestes mercados.