Esta fase de candidatura, de acordo com um comunicado do Turismo de Portugal, foi marcada por uma diversidade de nacionalidades dos candidatos, com um total de 75 origens diferentes. Os países mais representados são o Brasil, seguido por Angola, Índia, Nepal, Paquistão e Bangladesh. Também houve inscrições de países como Perú, Colômbia e Argentina.

Em termos de distribuição geográfica, Lisboa foi o distrito com o maior número de candidatos, 1.821, seguido pelo Porto com 931 e Setúbal com 567.

Mais da metade dos candidatos tem o equivalente ao ensino médio, 59% são mulheres e 41% são homens, de acordo com um relatório da Publituris.

Em termos de empresas, a participação também superou as expectativas, nota o Turismo de Portugal, o que já levou à decisão de expandir o programa, de forma a preencher todas as vagas de estágio disponíveis. As áreas mais representadas são hotéis, restaurantes/bares, padarias e pastelarias, restaurantes, alojamento local, turismo rural e turismo de pousada, restauração e animação turística

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Para Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo, o Programa Integrar para o Turismo — uma das 60 medidas que compõem o Programa lançado pelo Governo 'Acelerar a Economia' — “é uma das iniciativas que, ao fortalecer a qualificação da força de trabalho e, simultaneamente, promover a inclusão social, contribui não só para fortalecer a competitividade e resiliência das empresas do setor, mas também torna Portugal um destino ainda mais sustentável, inovador e atraente”.

Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, afirma que “a significativa adesão ao Programa Integrar para o Turismo por parte de migrantes e empresas significa que este é um programa que responde às reais necessidades sentidas no país”.

Por outro lado, acredita que “também simboliza a força do compromisso do Turismo de Portugal em investir na qualificação de profissionais e fazer do turismo um bom exemplo de integração”.