De acordo com as estatísticas locais de preços de casas, no terceiro trimestre de 2024, o aumento no preço médio da casa no terceiro trimestre acelerou em comparação com os três meses anteriores, quando o aumento foi de 6,6%.
De acordo com o instituto de estatística, entre julho e setembro do ano passado, houve uma aceleração dos preços da habitação em 13 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (tinha subido em 12 no trimestre anterior), com a Maia (distrito do Porto) a registar o maior aumento, de 13,8 pontos percentuais.
As maiores diminuições na taxa de variação anual ocorreram no Porto (-10,7 pontos percentuais) e Matosinhos (-10,3), enquanto o município de Lisboa registou um aumento de 1,9 pontos percentuais.
Os municípios de Lisboa (4.336 euros/metro quadrado - m2), Cascais (4.052 euros/m2), Oeiras (3.576 euros/m2) e Porto (2.960 euros/m2) tiveram os preços de habitação mais elevados no terceiro trimestre.
Por região, o preço médio da habitação aumentou, em comparação com o mesmo período de 2023, em 22 das 26 sub-regiões NUTS III, que correspondem ao território de entidades intermunicipais (Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas, no caso de Lisboa e Porto), destacando-se o Alto Alentejo com o maior crescimento (26,3%).
As cinco sub-regiões com os maiores preços medianos de habitação — Grande Lisboa, Algarve, Madeira, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto — também tiveram os valores mais altos em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território nacional e estrangeiro).
Na Grande Lisboa e na Área Metropolitana do Porto, o preço médio das transações realizadas por compradores com domicílio fiscal no exterior excedeu, respectivamente, em 63,3% e 54,2%, o preço das transações realizadas por compradores com domicílio fiscal em território nacional.