De acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado houve aumentos de 2,4% nas dormidas de residentes e 4,8% nas de não residentes.
No total, 6,7 bilhões de euros de receita total (resultante de toda a atividade de estabelecimentos hoteleiros) e 5,1 bilhões de euros de receita de quartos (relacionados apenas a pernoites) terão sido gerados, um aumento de 10,9% em relação a 2023 em ambos.
O INE relata uma desaceleração na taxa de crescimento da receita, tanto total quanto proveniente de pensões, em comparação com 2023, ano em que esses indicadores registraram aumentos homólogos de 20,0% e 21,4%, respectivamente.
No conjunto de 2024, as receitas aumentaram em todas as regiões, com destaque para os Açores (+20,2% nas receitas totais e +22,0% nas receitas de alojamento) e Madeira (+15,3% e +16,3%, pela mesma ordem).
Receita A receita
média por quarto disponível (RevPAR) aumentou 7,0% e atingiu 69,3 euros, com os valores mais altos registados na Grande Lisboa (106,7 euros) e na Madeira (83,1 euros)
.A receita média por quarto ocupado (ADR) subiu 6,5% para 120,3 euros e atingiu valores mais elevados na Grande Lisboa (150,4 euros) e no Algarve (126,9 euros).
O maior crescimento foi registado nas regiões autónomas da Madeira (+13,3% em ambos os indicadores) e dos Açores (+13,3% no RevPAR e +10,7% no ADR).
Em 2024, os 10 municípios com maior número de
dormidas
representaram 60,0% do total de dormidas, 35,0% das dormidas residentes e 70,6% das dormidas de não residentes.O município de Lisboa representou 19,6% do total de dormidas, atingindo 15,7 milhões (+3,6%), com as dormidas de residentes diminuindo 0,8% e as de não residentes aumentando 4,4%. Este município foi responsável por 23,9% de todas as dormidas de não residentes em 2024 (24,0% em 2023
).Albufeira manteve-se como o segundo município com maior número de dormidas (7,7 milhões de dormidas, um peso de 9,6%), apesar de ter registado uma diminuição de 0,7% e permanecer abaixo dos valores pré-pandémicos (-9,5% em relação a 2019).
Seguiu-se o Funchal (6,3 milhões de dormidas, um peso de 7,8%), que registou um crescimento de 2,4% devido à contribuição de não residentes (+4,1%), dado que os residentes caíram 7,3%.
No Porto, as dormidas também totalizaram 6,3 milhões (7,8% em peso), e foi observado um crescimento de 6,9%.