A compra de uma casa em Portugal para colocar no mercado de arrendamento rendeu, em termos brutos, 7,2 por cento no segundo trimestre de 2024, um aumento de 0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao apurado no mesmo período de 2023 (6,9 por cento), revelam dados do idealista. Atualmente, a rentabilidade da habitação é 0,5 pontos percentuais superior à observada no segundo trimestre de 2020, de 6,7 por cento.
O mercado de arrendamento ainda tem espaço para crescer porque a procura de casas para arrendar continua a ser muito superior à oferta existente, um desequilíbrio que tem estado na origem do crescimento das rendas das casas. A compra de casas para arrendar é, por isso, um negócio que tem gerado maiores ganhos nos últimos anos, como indicam os dados do idealista.
Olhando para as 13 capitais de distrito com amostras representativas, é em Castelo Branco que é mais rentável comprar casa para investir, com um retorno de cerca de 9,1 por cento. Mas é de notar que também aqui os riscos de investimento são mais elevados.
As outras cidades com maior rendibilidade da habitação no segundo trimestre de 2024 são Santarém (8,1 por cento), Coimbra (6,8 por cento), Leiria (6,5 por cento), Évora (6,3 por cento), Setúbal (5,9 por cento), Porto (5,8 por cento) e Viseu (5,7 por cento).
A menor rendibilidade da habitação é obtida pelos proprietários de casas arrendadas em Lisboa (4,6 por cento), Funchal (5 por cento), Faro (5,1 por cento), Aveiro (5,5 por cento) e Viana do Castelo (5,6 por cento). Mas também aqui os riscos de investimento são menores, pois há menos hipóteses de a casa não ser arrendada ou de haver uma desvalorização do imóvel no futuro, por exemplo.