Numa audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, explicou que o atual quadro de pessoal da AIMA é de 674 funcionários, mais 2% do que em outubro de 2023, quando a instituição foi criada, após o fim do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do Alto Comissariado para as Migrações.

Este ligeiro aumento significa que a instituição "resistiu à pressão da mobilidade" e das reformas, explicou Portugal Gaspar, lembrando que as notícias davam conta da saída de muitos funcionários do organismo.

Agora, no âmbito do reforço de pessoal, prevendo também o fim da Estrutura de Missão da AIMA - uma unidade autónoma e temporária de regularização de processos pendentes que será encerrada até ao final do semestre -, Pedro Portugal Gaspar prevê recrutar cerca de 150 colaboradores, com contratos permanentes, provenientes de bolsas de serviço público e outros serviços.

A este volume junta-se a abertura de "procedimentos concursais durante este trimestre, até ao início de abril", que permitirão a "contratação de 300 trabalhadores para a instituição", com contratos a termo certo que podem durar até três anos.

"No total, serão mais cerca de 450 trabalhadores", o que, para a AIMA, "é um reforço muito significativo", disse aos jornalistas, admitindo que o processo poderá sofrer atrasos.

No caso do concurso externo, o responsável estima que o número de candidatos será muito elevado, pelo que poderá ter de haver um processo de seleção, o que "pode demorar algum tempo".

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